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Tristeza e dor: Avó, filha e neta tir4m a própria VID4 após descobrir q… Ver mais

No dia 9 de setembro, um episódio trágico abalou o bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). Três gerações de uma mesma família foram encontradas mortas dentro de um apartamento na Rua Mato Grosso. As vítimas foram identificadas como Cristina Antonini, de 66 anos, sua filha Daniela Antonini, de 40, e a neta Giovanna Antonini Vasconcelos, uma criança de apenas 1 ano e 11 meses. A cena encontrada pelas autoridades foi devastadora e levanta questionamentos que ainda aguardam respostas.

O apartamento estava lacrado, com as janelas cobertas por papéis, dificultando a entrada de luz e ventilação. O forte odor vindo do local chamou atenção, indicando que as mortes podem ter ocorrido dias antes da descoberta. No interior do imóvel, além dos corpos das três mulheres, quatro cães da família também foram encontrados mortos, o que agravou ainda mais o cenário de dor.

O alarme foi dado após a avó paterna da bebê estranhar o silêncio da família. Sem conseguir contato com Daniela e sem notícias da neta desde o dia 4 de setembro, ela procurou o porteiro e, depois, a síndica do prédio. Ao se dirigir ao 13º andar, a síndica sentiu um cheiro forte vindo do apartamento. Um vizinho também relatou que não ouvia mais o choro da criança nem os latidos dos cães. Diante da situação, a Polícia Militar foi acionada e precisou arrombar a porta para entrar.

A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para a possibilidade de intoxicação por gás, mas os laudos periciais ainda estão sendo aguardados para confirmação. No dia anterior à descoberta dos corpos, uma moradora já havia alertado o zelador sobre um possível vazamento de gás no prédio, o que pode estar relacionado à causa das mortes. No entanto, ainda não há confirmação oficial.

O sepultamento da pequena Giovanna aconteceu no dia seguinte, 10 de setembro, no cemitério Terra Santa, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os corpos da mãe e da avó da menina ainda não haviam sido enterrados até a data do sepultamento, pois a família aguardava definições sobre o local e a data do velório e enterro.

A tragédia chocou não apenas os vizinhos, mas também toda a comunidade local. O caso gerou uma onda de comoção, tristeza e solidariedade, com muitos se perguntando como uma família inteira pôde ser levada de forma tão repentina e silenciosa. A dor é imensa, e o luto coletivo reflete o sentimento de impotência diante de uma perda tão profunda.

Mais do que um caso policial, essa história serve como um alerta sobre os riscos dentro dos lares e a importância de se atentar a sinais de perigo, como vazamentos de gás. Ao mesmo tempo, lembra da necessidade de cuidarmos uns dos outros, especialmente em tempos de isolamento ou silêncio prolongado. Que a verdade venha à tona e traga algum consolo para os que ficaram.