ABSURDO: Bebê de 4 meses é econtrado ϻOɌT0 em CɌ£CHE após ser es… Ver mais

A morte do pequeno Gael, um bebê de apenas quatro meses, em uma creche clandestina, causou grande comoção e revolta. A tragédia aconteceu enquanto o menino estava sob os cuidados de uma mulher que, segundo relatos da mãe, atuava como cuidadora infantil há mais de dez anos e era conhecida por prestar serviços semelhantes a outras famílias da região.
O caso está atualmente sob investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), que busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte da criança. O advogado da família, Igor José Ogar, manifestou preocupação quanto ao atendimento recebido por Gael, levantando indícios de possível negligência e imprudência por parte da cuidadora.
Em entrevista concedida à RICtv, a mãe do bebê demonstrou profunda dor e indignação diante da perda repentina do filho.
Segundo a mãe, desde que Gael tinha pouco mais de um mês de vida, ela buscava insistentemente uma vaga na rede pública de educação infantil, mas não obteve sucesso.
Embora seus dois filhos mais velhos frequentassem creches municipais, não conseguiu garantir o mesmo para o caçula. Diante da ausência de alternativas, optou por contratar os serviços da cuidadora, indicada por outras pessoas e conhecida por sua longa atuação na área. Conforme relatado, não havia qualquer histórico de queixas ou problemas envolvendo o trabalho da mulher.
A mãe relatou, com profunda dor: “Ela não salvou o meu filho! Eu cheguei e meu filho estava morto.” A declaração evidencia a indignação quanto à conduta da cuidadora no momento em que percebeu que o bebê apresentava sinais de que algo não estava bem. Para a mãe, houve omissão: a cuidadora possuía um carro e poderia ter levado o menino rapidamente a uma unidade de saúde, o que, segundo ela, poderia ter feito a diferença entre a vida e a morte.
Outro ponto destacado pela mãe diz respeito à saúde do bebê. Gael havia enfrentado um quadro de bronquiolite, mas já estava recuperado quando voltou a ser cuidado pela mulher. Durante o período da doença, ele ficou 24 horas internado em observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tatuquara.
O médico responsável optou por liberá-lo para casa, com medicação e cuidados específicos, considerando o risco de infecção hospitalar e a fragilidade da idade.
A mãe fez questão de frisar que, durante a enfermidade do bebê, permaneceu integralmente ao lado dele, sem recorrer à ajuda de terceiros, e só retornou ao trabalho após a melhora do estado de saúde da criança.
Ainda segundo ela, Gael havia sido recentemente avaliado em uma unidade de saúde e não apresentava quaisquer sinais de complicação. O que se esperava ser um dia comum terminou em tragédia, e agora a família busca respostas e justiça diante da perda irreparável.