Com H!V e c4ncer terminal, musa da Globo desistiu de trat…Ver mais

Ícone da TV nos anos 70 e 80
Quem viveu a era dourada da teledramaturgia brasileira certamente se lembra de Sandra Bréa, uma das maiores musas da televisão. Estrela da TV Globo, brilhou em novelas e programas de humor entre as décadas de 1970 e 1980.
Sucesso e sensualidade nas telas
Dona de uma beleza estonteante e carisma único, Sandra se destacou em atrações como Faça Humor, Não Faça Guerra e Viva o Gordo. Nas novelas, marcou época em O Bem-Amado (1973), Escalada (1975) e Ti-Ti-Ti (1985), onde viveu a inesquecível Jacqueline.
A revelação que chocou o Brasil
Veja mais detalhes
Em 1993, Sandra fez história ao revelar publicamente que era portadora do vírus HIV. A declaração corajosa quebrou tabus e a transformou em símbolo de luta contra o preconceito. Segundo ela, a infecção ocorreu após uma transfusão de sangue.
Preconceito e isolamento
Após a revelação, a atriz enfrentou o abandono de muitos colegas e a indiferença da mídia. “Quando estava no auge, todos queriam estar por perto. Depois da Aids, ficou sozinha”, contou José Carlos, seu caseiro.

Um novo golpe: câncer terminal
Mesmo com o HIV sob controle, em 1999 veio outro baque: Sandra foi diagnosticada com um câncer de pulmão em estágio avançado. Diante da gravidade, optou por não seguir com os tratamentos.
Despedida silenciosa
Nos últimos meses de vida, debilitada e sem voz, Sandra se isolou. Faleceu em maio de 2000, apenas dois dias após ser internada no Hospital Barra D’Or, no Rio. Tinha apenas 47 anos.
De símbolo sexual a símbolo de resistência
Sandra Bréa desafiou padrões. Foi ícone de sensualidade em um Brasil conservador, e depois enfrentou com dignidade duas doenças que carregavam estigmas profundos.
Legado além da fama
Mais do que papéis marcantes, Sandra deixou um legado de coragem, autenticidade e empatia. Sua história ainda inspira discussões sobre saúde, preconceito e humanidade.
Uma estrela que brilhou até o fim
Apesar do fim solitário, Sandra Bréa permanece viva na memória dos fãs — como artista talentosa e mulher à frente de seu tempo.